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Correio da Manhã    por    C-Studio

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Samuel Úria

Samuel Úria

@samueluria
Palco Azul 2 de Dezembro 21:00

Meio homem, meio gospel, mão de fado e pés de roque enrole. Um cheirinho de pop, de blues, até de folk. Nascido no decote da nação, entre o Caramulo e a Estrela, Samuel Úria é nada mais nada menos do que um dos mais interessantes cantautores do século XXI, uma maravilha na música alternativa em português. Com uma proveniência marcada pelo punk, pelo rock’n’roll e pela estética low-fi, o músico tem ganho notoriedade deste 2008 – olhos postos no EP Em Bruto e no álbum Nem Lhe Tocava, objetos de consagração do artista como um dos mais importantes escritores de canções da atualidade. Participou em colaborações de projetos como Velhas Glórias, Ninivistas ou Maria Clementina e é a singularidade no uso da língua materna, a riqueza melódica e a variedade vocal incomum que o destacam entre pares. Entre os 10 álbuns do repertório em nome próprio, “oficial”, estão os dois mais recentes: o LP Cancões do Pós-Guerra, lançado em 2020, e o EP desse mesmo álbum, reeditado já no decorrer deste ano, em registo solitário. Com seis canções a solo, esta edição especial é o resultado de uma entrega à solidão. Uma só voz, um só instrumento nas mãos, mas com a perspetiva de muitos ouvidos. Neste formato, vemos a interpretação única, inédita, de músicas criadas para outras vozes ou compostas por pares que admira.


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